Retrospectiva 2023: como foi o comportamento do mercado?

Dentre as melhores formas de se preparar para um novo ano que vem por aí, se você tem uma marca e faz vendas (seja com um e-commerce ou lojas físicas), entender o comportamento do mercado no ano que está se encerrando é o melhor caminho possível.

Afinal, essa análise – mesmo que “fria”, sem ser extensa e repleta de dados – ajuda a entender o que performou bem, quais setores/ramos se destacaram e quais tem, ou tendem a ter, potencial de crescimento.

Frente a isso, a Yooper decidiu fazer este conteúdo como uma forma de te ajudar a entender como foi este ano que está se encerrando e ter um ótimo preparo para 2024! Acompanhe com a gente!

A expectativa do varejo para 2023 vs A realidade

É fato que, com tudo o que passamos com a pandemia que parou o mundo, 2022 ainda foi um ano bastante conturbado e, exatamente por isso, as expectativas do varejo em 2023 eram de muita melhora e recuperação.

Dados do Banco Central apontaram um crescimento de 2,41% na economia brasileira no primeiro trimestre do ano – quando comparada ao mesmo período em 2022. Junto à prévia do PIB entre janeiro e março, isso fez com que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) tivesse um excelente resultado nestes três meses e, consequentemente, uma melhora nas projeções para o mercado financeiro.

A inflação também teve uma boa queda. O acumulado em 12 meses até abril fechou em 4,18% conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), resultado quase três vezes menor do que os 12,13% até abril/22, e menor também que os 5,79% atingidos em dezembro/22.

Para entender o que era esperado e o que foi efetivamente alcançado, vemos que houve um impulso no crescimento econômico do Brasil, tendo alta de 2,4% na economia devido às vendas no primeiro trimestre de 2023, conforme a Pesquisa Mensal do Comércio, feita pelo IBGE.

Não foi o “ano dos sonhos”, mas definitivamente foi um período positivo quando comparamos a queda da inflação e o reajuste salarial de 5% dentro deste período, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Outro dado de extrema importância é o da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC), que apontou que cerca de 36,5% dos consumidores brasileiros acreditam que têm uma renda melhor agora do que há um ano – o melhor índice desde março de 2020!

Existe algum ponto de atenção?

Infelizmente, a resposta é que sim. Os índices de endividamento das famílias segue alto, o que torna este um grande desafio para vendas no varejo.

Segundo dados da CNC, mais precisamente da Pesquisa de Envidadamente e Inadimplência do Consumidor (Peic), 78,7% das famílias brasileiras tinham alguma dívida no mês de abril de 2023 e, destas, 17,3% estavam entre as muito endividadas. Para piorar, deste total, cerca de 11,6% não tinham nenhuma condição de pagar as dívidas.

Como consequência, nem todos os setores conseguem realizar boas vendas. E dentre eles, conforme um estudo da PiniOn para a Globo, aquelas áreas que o consumidor menos comprou, e por isso tiveram queda, foram as seguintes:

  • Roupas e calçados (em 26%);
  • Smartphones e celulares (23%);
  • Televisores (20%);
  • Móveis (19%);
  • Eletrodomésticos (18%).

Assim, foi necessário que empresas e lojas destes ramos tivessem um melhor approach com o público, primeiro se mantendo na cabeça até o momento de compra para, só então, destacar benefícios, como condições especiais, descontos ou outras vantagens.

Este foi um dos fatores que dificultou o amplo desenvolvimento da economia brasileira movida pelo varejo, já que mais da metade das famílias do país já estavam endividadas e, possivelmente, com baixas chances de adquirir novos bens (independentemente do tipo).

O impacto do aumento no uso das Inteligências Artificiais (IAs)

Durante 2023, testemunhamos um notável aumento no uso de Inteligência Artificial (IA) de diversos tipos, influenciando significativamente o comportamento do consumidor.

Desde assistentes virtuais, chatbots, automações para produções textuais ou de imagens, algoritmos de recomendação e outros, essas tecnologias moldam as experiências dos usuários de maneiras inovadoras.

Os assistentes virtuais ganharam destaque, oferecendo interações mais personalizadas aos consumidores e respostas instantâneas. Essa tendência reflete a busca por experiências mais eficientes e adaptadas às necessidades individuais, visto que tecnologia e consumo andam lado a lado.

Os algoritmos de recomendação, impulsionados por IAs, ficaram presentes em plataformas de compra online, antecipando as preferências dos consumidores com base em seu histórico, moldando tendências de consumo para 2023 com base no que foi adquirido anteriormente.

Esse fenômeno contribuiu para o aumento das taxas de conversão, uma vez que os consumidores são expostos a produtos relevantes, ampliando suas escolhas e, consequentemente, incentivando a aquisição.

Contudo, a integração extensiva dessas IAs trouxe desafios éticos e preocupações relacionadas à privacidade. O aumento do monitoramento para personalizar experiências levanta questões sobre como equilibrar a conveniência com a preservação da privacidade do consumidor.

O maior uso de Inteligências Artificiais reflete uma busca contínua por uma experiência mais fluida e personalizada. No entanto, é crucial abordar as preocupações éticas associadas a essas inovações, garantindo que o progresso tecnológico esteja alinhado aos valores e expectativas dos consumidores.

Quanto as principais datas sazonais do ano movimentaram financeiramente?

Não é novidade alguma que, apesar das diferentes tendências de consumo esperadas para cada ano, as datas sazonais sempre são momentos muito esperados por serem os melhores períodos para presentear pessoas queridas.

Pensando nisso, é importante entender qual foi a movimentação nas principais datas de 2023 e, para isso, não podemos fugir dos dados do mercado que nos mostram como elas performaram.

Tudo começa com a, Páscoa que – de acordo com um estudo da CNDL/SPC Brasil – tinha uma expectativa de 111 milhões pessoas fazendo compras, com um gasto médio de R$ 231 por pessoa. O esperado, conforme a CNC, era que as vendas movimentassem um total de R$ 2,49 bilhões.

Outro dia repleto de chocolates é o Dia dos Namorados, que tinha uma estimativa de cerca de 99,7 milhões de consumidores com presentes entre casados, noivos e namorados. E conforme um estudo da Nuvemshop, houve um faturamento de R$ 194 milhões nas lojas virtuais entre as PMEs (pequenas e médias empresas), um valor bem alto e interessante para quem vende produtos do ramo.

Dia das Mães, dos Pais e das Crianças

Seguindo as datas mais importantes, temos o Dia das Mães que tinha uma expectativa de movimentar R$ 33 bilhões, mas que teve um recorde na data, registrando o melhor desempenho nos últimos quatro anos no digital, mesmo com a venda nas lojas físicas. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostra que as vendas entre os dias 8 e 14 de maio bateram um faturamento de R$ 177.500.000,00, registrando um crescimento de 11,8% frente a 2022.

Conforme o ICVA, o Dia dos Pais presenciou um crescimento de 6,3% nas vendas em e-commerce, com ticket médio de R$ 425,32. A estimativa, por sua vez, era de uma movimentação acima dos R$ 7,6 bilhões durante todo o período próximo à data.

Já no dia 12 de outubro, a previsão de movimentação do CNDL/SPC Brasil foi de R$ 18,8 bilhões no varejo para o Dia das Crianças, com uma média de 2,3 presentes por consumidores em compras médias de R$ 343.

Black Friday e Natal para fechar bem o ano

A Black Friday é um marco no mês de novembro, um momento de antecipação para as festas de fim de ano, inclusive dos presentes de Natal, que costuma gerar uma grande expectativa.

Mas o grande fato é que, comparando com o ano de 2022 (mesmo com o cenário adverso que tivemos), houve uma queda de 15,5% nas transações das lojas virtuais, que registraram mais de R$ 3,4 bilhões em vendas entre a meia-noite de quinta (23/12) e 23h59 da sexta-feita (24).

E mesmo sendo uma BF relativamente apagada, ainda é possível ter um bom aquecimento do mercado neste fim de ano. Dados do CNDL/SPC Brasil apontam que o Natal tende a movimentar cerca de R$ 74,6 bilhões na economia, enquanto a CNC prevê que o varejo online tenha um aumento de 5,6% nas vendas, alcançando um faturamento total de R$ 2,95 bilhões.

Informações como estas nos ajudam a entender as forças e fraquezas dos meses, bem como a variação que aconteceu no decorrer do ano. Mas acima de tudo, isso fortalece o conhecimento sobre o que esperar para o ano de 2024, que vamos falar melhor mais para frente neste conteúdo!

Conheça os novos pilares da Yooper para 2024!

Pensando no próximo ano, decidimos mudar o nosso posicionamento e os nossos pilares. A Yooper nasceu da sede de ser uma agência completamente diferente das que já atuavam no mercado, entrando a fundo na operação dos nossos clientes para, assim, levar os melhores resultados.

Nós não temos medo de mudar, afinal, ficar acomodado não é uma opção, principalmente quando vemos que o nosso mercado envolve diversas novas estratégias de marketing digital que surgem diariamente, tendências e novidades que precisamos – e queremos! – levar para os nossos clientes.

Por isso, as novas bases da Yooper para 2024 são: dados, tecnologia & IA, e atendimento parceiro. Com os dados, temos uma tomada de decisão muito mais efetiva e em tempo real, com uma personalização mais estratégica das ações.

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As expectativas para o varejo 2024

O tópico final deste artigo visa entender, então, as tendências do varejo 2024, o que é estimado para os próximos 12 meses e 366 dias, visto que é um ano bissexto.

E para isso, nada melhor do que uma breve análise de mercado, entendendo o que é esperado e tendo em vista do que pode gerar uma boa movimentação financeira.

De acordo com uma matéria de InfoMoney, a estimativa dos varejistas é que 2024 seja melhor, porém ainda assim conturbado, apesar do início da queda dos juros.

Os principais vilões que impedem o total crescimento são as taxas, que continuam bem elevadas, e o endividamento das famílias, que seguem em índices altos.

Ou seja, tudo aponta para um ano em que é possível investir em vendas, estando na cabeça do seu público-alvo para que ele lembre da sua marca e, assim, compre dela assim que surgir a necessidade.

E para quem deseja ter as melhores soluções de marketing digital a fim de impactar o público da melhor forma, e no melhor momento, contar com uma boa agência é uma ótima forma de impulsionar as ações!

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